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Décima Quarta Meditação
EM BUSCA DOS SINAIS (Jo 20)
Proponho-lhes agora como meditação a leitura do cap. 20 de João. Encontramos em João dois capítulos dedicados à ressurreição, isto é, o dobro do que encontramos nos Sínóticos. O Evangelho joanino contém, como é sabido, uma dupla série de relatos, distintos entre si mediante uma conclusão inserida entre as duas séries. Assim como, no fundo, ele contém também uma dupla série de discursos de revelação depois da Ceia: os caps. 13 e 14, que terminam com uma conclusão; e depois de novo outros capítulos (15; 16; 17), que retomam os temas precedentes. É difícil explicar o motivo deste fenômeno: talvez se trate de redações sucessivas, ou então pensa-se em prováveis acréscimos, por parte da comunidade joanina, de outras recordações transmitidas oralmente, referentes à presença do Ressuscitado na comunidade: recordações que denunciam as mesmas características, mentalidade e sensibilidade cio Evangelho de João.
O capítulo 20 compreende quatro episódios que eu intitularia assim: em busca dos sinais do Ressuscitado, Maria Madalena, Jesus entre os seus, Jesus e Tomás; depois vem a conclusão do Evangelho. O que lhes proponho é uma leitura meditada do texto. Com este objetivo não lhes oferecerei mais do que algumas indicações de leitura. Uma exegese acurada destes capítulos tomaria muito tempo, porque encontraríamos nele muitíssimos temas espalhados através de todo o Evangelho. Indicaremos alguns, mas muitíssimos outros surgirão com uma leitura atenta e meditada do texto.
São verdadeiramente relatos de ressurreição estes que lemos no cap. 20? Não há dúvida; é evidente, pela estrutura do Evangelho, que se trata do Senhor que se mostra depois da morte. De outro lado, eles são notavelmente diferentes com relação aos relatos de ressurreição dos Sinóticos, na medida em que quase nunca se fala de ressurreição (há só uma menção indireta da ressurreição no v. 19). Enquanto os Sinóticos tendem a apresentar o “Ressuscitado”, parece que nestes capítulos Jesus é antes aquele que, realizada a sua missão, ou melhor, realizando-a, sobe ao Pai. Na realidade, João tem um modo peculiar de ver a ressurreição de Cristo. Se a mensagem fundamental dos Sinóticos consiste em declarar expressamente que Cristo ressuscitou, tudo no Evangelho joanino é considerado através dos encontros. Propriamente falando, a mensagem de João poderia ser resumida na afirmação segundo a qual Cristo “sobe” (20,17-18). Jesus se nos apresenta não só como aquele que venceu a morte e agora está presente (pense-se nas chagas que mostra aos apóstolos), mas sobretudo na sua qualidade de Filho que realiza sua ascensão ao Pai e que comunica o Espírito (o Espírito que, na tradição primitiva, como aparece também pelos Atos, é dom do Senhor que subiu ao Pai). A ótica segundo a qual João meditou a presença de Jesus entre os seus depois da morte é determinada pelo mistério do retorno ao Pai na ascensão. Para João, Cristo foi glorificado e exaltado desde o início de sua paixão: todo o mistério pascal consiste no itinerário de volta ao Pai, que compreende cruz, ressurreição e ascensão.
Que são, pois, os quatro episódios do cap. 20 vistos nesta ótica joanina? Eles são a tomada de consciência por parte dos discípulos do fato de que a cruz não foi o fim, mas antes o início do retorno ao Pai, isto é, à plenitude da glória. Mas por trás dos discípulos, nesta visão joanina, emerge a imagem de uma mais vasta e mais universal realidade comunitária na qual também nós estamos compreendidos; trata-se de uma comunidade atingida pelo escândalo da cruz, que o Senhor ajuda a superar a própria tristeza e a própria tendência a se fechar (coisas que derivam de uma situação objetivamente obscura cujo sentido não se chega a compreender), aprendendo a reconhecer os sinais da presença do Senhor glorificado e poderoso. Para os discípulos, apesar das advertências de Jesus, a morte do Senhor foi a de um homem finito: essa morte os havia transtornado, ainda que seja difícil dizer até que ponto; no Senhor crucificado não tinham visto de forma alguma a manifestação da glória do Pai e do amor de Deus, mas antes o fim de suas esperanças. Ora, estes relatos mostram como Jesus lhes ensina a retomar contato com a verdadeira realidade, que é aquela de Deus presente entre nós com a sua força, também nas situações aparentemente mais pobres e mais obscuras.
O primeiro episódio (vv. 1-10) tem como personagens a Madalena e depois Pedro e João. Intitulei-o: em busca dos sinais do Ressuscitado. Mas este é um título que poderia valer para todo o capítulo e não só para este primeiro episódio.
Maria vai com solicitude ao sepulcro quando ainda está escuro; vê a pedra afastada; não crê, antes procura logo uma explicação natural; não consegue ver o significado daquilo que está acontecendo; por isso corre e vai avisar Pedro e João. Pedro e João também correm. Percebemos aqui a ânsia da Igreja que procura os sinais do Ressuscitado, sobretudo quando está em situação embaraçosa e não consegue mais vê-lo. João vê os panos, mas não entra no sepulcro por respeito a Pedro. Entram juntos; vêem nas coisas que aparecem diante deles uma ordem que os impressiona; João, intuitivo, compreende logo: são os sinais do Senhor; e conclui imediatamente que não roubaram o Senhor: “E viu e acreditou” (20,8).
Eis a busca dos sinais, assim como foi vivida pela primeira comunidade. Depois de ter lido a passagem e refletindo sobre estes acontecimentos, podemos perguntar-nos que significa tudo isso para a Igreja de todos os tempos, para a comunidade eclesial em busca dos sinais do Ressuscitado.
Na Igreja que vai em busca dos sinais há diversos temperamentos, diversas mentalidades: há o afeto de Maria, a intuição de João, a lentidão de Pedro; trata-se de diversos tipos, de diversas famílias e espíritos que buscam os sinais da presença do Senhor. Mas todos, se estiverem realmente na Igreja, terão em comum a ânsia da presença de Jesus entre nós. Portanto, existem na Igreja diversos dons espirituais dos quais se originam diversas disposições: alguns são mais velozes, outros mais lentos; mas todos se ajudam mutuamente, respeitando-se reciprocamente, para juntos procurarem os sinais da presença de Deus e comunicá-los entre si, apesar da diversidade de reações diante do mistério.
Neste episódio encontramos o exemplo de uma colaboração na diversidade: cada qual comunica ao outro o pouco que viu, e juntos reconstroem a orientação da existência cristã, ali onde os sinais da presença do Senhor, diante das graves dificuldades ou das situações perturbadoras, parecem ter desaparecido.
Poderíamos recordar a este propósito algumas das “Regras para o discernimento dos espíritos” de Santo Inácio (cfr. EE, n. 313-336), que parecem derivar diretamente da leitura destes capítulos; refiro-me sobretudo às regras sobre a consolação e àquelas sobre a maneira de comportar-se na desolação. Em particular lembro a regra segundo a qual na desolação não se deve permanecer inertes (EE, n. 319); quando falta a presença de sinais visíveis do Senhor, é preciso agitar-se, mexer-se, correr, buscar comunicação com outros, com a certeza de que Deus está presente e nos fala. Se na Igreja primitiva Madalena não tivesse agido dessa forma, comunicando o que sabia, e se as pessoas não se tivessem ajudado umas às outras, o sepulcro teria ficado ali e ninguém teria ido até ele; teria sido inútil a ressurreição de Jesus. Somente a busca comum e a ajuda uns dos outros levam finalmente a encontrar-se juntos, reunidos no reconhecimento dos sinais do Senhor.
Há outro aspecto, entre os muitíssimos motivos desta passagem, que eu gostaria de sublinhar; nos vv. 8 e 9 diz-se: “O outro discípulo que havia chegado primeiro também entrou, viu e acreditou. Pois, de fato, ainda não tinham compreendido que, segundo a Escritura, ele devia ressuscitar dos mortos”. Aqui nos é dada uma indicação importante sobre a função da Escritura na compreensão dos sinais da presença de Deus no mundo. O texto quer dizer-nos que se o discípulo realmente tivesse conhecido e compreendido a Escritura, tendo já um quadro da obra de Deus e do modo pelo qual Deus se manifesta na história, teriam sido suficientes pouquíssimas alusões, talvez já o primeiro aceno de Madalena, para reconhecer a presença do Senhor. Faltando-lhe este quadro, teve necessidade de ser levado mais perto, até ver e tocar. Isso vale para todas as comunidades cristãs: quando não sabemos mais reconhecer a presença de Deus nas situações da nossa vida, a Escritura deveria ajudar-nos a fazer o discernimento dos sinais e a ver como em tantas pequenas coisas, que nos haviam fugido, a presença do Ressuscitado estava se manifestando.
João quer sublinhar assim o valor da leitura assídua e da compreensão da Escritura, para iluminar com a glória do Ressuscitado a vida da Igreja.
2. O segundo episódio (vv. 11-18) faz-nos contemplar Maria Madalena que gradualmente reconhece Jesus. Maria Madalena aparece como o personagem mais interessado na busca dos sinais e, através dos sinais, da própria presença do Senhor. Ainda que seja a menos iluminada, todavia é a mais intensa no afeto. No relato joanino vemos que é a primeira pessoa a quem o Senhor vai ao encontro, de modo que entre a afetividade de Madalena, a intuitividade do discípulo e a lentidão de Pedro, o dote de Maria Madalena parece ser o preferido e merecer a primeira manifestação do Ressuscitado.
Lendo a passagem, vê-se repetido e acentuado o comportamento de Jesus que já notamos com Nicodemos, com a Samaritana, com o paralítico e com o cego: entendo a sua amabilidade, aquela aproximação amigável, aquele fazer perguntas sobre a situação presente. “Que procurais?”, havia perguntado Jesus aos primeiros discípulos (cfr. 1,38); e agora a Madalena: “Por que choras? A quem procuras?” Jesus a interroga partindo da situação em que se encontra, para iluminá-la sobre o que deve compreender de si mesma; depois se manifesta.
Por que João nos apresenta este reconhecimento gradual na Madalena, que não reconhece logo Jesus, mas o reconhece somente depois? Podem ser dadas explicações psicológicas; mas o ensinamento que João nos quer dar é análogo àquele que Lucas nos dá no episódio de Emaús: o Senhor ressuscitado quer suscitar na Igreja como primeiro valor a fé; gradualmente, pacientemente, aproximando-se do coração, ele abre os ânimos à confiança, da qual depois nasce a possibilidade de reconhecê-lo.
Podemos refletir, a este propósito, sobre a nossa situação de investigadores de sinais da presença de Deus na nossa vida. Examinando a nós mesmos, no espelho deste relato da aparição de Jesus a Madalena, poderíamos dizer que também nós devemos estar certos, por força da fé, de estarmos perto do Senhor; e que basta abrir os olhos para reconhecê-lo na situação presente, onde o Senhor prolongou e estendeu a sua encarnação. Com freqüência nós dizemos: se as coisas fossem diferentes, se tivesse mais inteligência, se tivesse mais tempo para rezar, se tivesse outro caráter, se tivesse outra situação de comunidade. Mas João nos diz: o Senhor está presente ali onde estás, e tu podes ativamente reconhecê-lo presente com a tua fé e a tua caridade.
Por isso, o principal ensinamento que podemos tirar deste relato evangélico é precisamente o de saber, por assim dizer, conjugar a presença do Verbo encarnado segundo os diversos modos e tempos que João nos explica; então poderemos encontrá-lo perto de nós e por isso gozar da imensa alegria de quem vê uma situação, aparentemente obscura, repentinamente transformada a partir de dentro em virtude da presença do Senhor crucificado por nós e por nós ressuscitado.
Podemos ainda meditar, lendo esta passagem, outro aspecto que me parece importante: a mensagem que Jesus dá a Madalena: “Subo para meu Pai e vosso Pai” (20,17). Aqui temos toda uma síntese do Evangelho segundo João. “Subo”, isto é, “a minha missão se realiza; eu estive entre vós, permaneço entre vós mediante as presenças que identifiquei com a minha vida e volto ao Pai para preparar-vos um lugar, e portanto para indicar-vos o sentido daquilo que vos espera”. O “subo” de Jesus é um convite dirigido também a nós, para que pensemos naquilo que nos espera. Com efeito, ainda que em certos períodos da Igreja se pense mais na vida eterna, ao passo que em outros talvez se pense menos, a realidade permanece idêntica: a morte permanece sempre igual para todos; o momento da espera final permanece sempre determinante, seja que ele se imponha no primeiro plano, seja que se prefira relegá-lo a um estado inferior da consciência. O Senhor nos espera e com ele deveremos estar sempre, juntamente com toda a realidade pôr ele salva; este permanece o ponto fundamental de referência e de orientação para a nossa vida, sem o qual a nossa vida não teria a sua estrutura, não teria o seu sentido verdadeiro.
Por fim, é preciso meditar no “subir” de Jesus um aspecto que eu chamaria “trinitário”. Quando Jesus diz: “Subo”, ele quer dizer: “estou mudando o modo de minha presença no mundo; acostumai-vos à minha presença no Espírito; por isso não me procureis aqui e ali, mas procurai-me em todas as situações em que, no Espírito e com o Espírito, eu me manifesto a vós”. Além disso, Jesus diz: “Subo ao meu Pai e ao vosso Pai”. Aqui temos uma maravilhosa síntese de toda a obra de Jesus: o “seu Pai”, aquele que o enviou e para o qual Jesus vive, em quem Jesus põe toda a sua segurança, em quem está o fundamento de sua missão e portanto da sua coragem no meio das oposições, é agora o “Pai nosso”. E porque nós escolhemos permanecer em Jesus e identificar-nos com ele, podemos ter com relação a seu Pai o mesmo abandono e confiança, o mesmo senso tranqüilizador acerca da nossa missão no mundo, que Jesus teve. Também nós participamos, através de sua morte e ressurreição, do seu ser “do” Pai e “para” o Pai; e nesta participação encontramos a revelação daquilo que nós mesmos nos tornamos com a fé e o batismo: permanecendo nele, estamos no Pai juntamente com ele.
3. O terceiro episódio (vv. 19-23) é aquele da manifestação de Jesus aos apóstolos: Jesus entre os seus.Também aqui temos uma síntese de muitíssimos temas: o tema da paz; o tema da missão do Pai, agora transferida para os discípulos que estão em Cristo; o tema do Espírito; o tema do perdão: todos temas que já meditamos amplamente, e por isso é suficiente ler o texto para sentir a riqueza desta mensagem joanina. Mas lendo não tanto como narração histórica daquilo que Jesus fez entre os seus, e sim como um relato que quer apresentar-nos as maneiras nas quais Jesus espiritualmente vem e está na sua Igreja.
Dissemos que João não insiste como os Sinóticos em declarar que Jesus “ressuscitou verdadeiramente”. As expressões que João usa para afirmar a presença de Jesus são: “Jesus vem”, ou “Jesus veio para junto dos seus”, precisamente para indicar que Jesus vem continuamente na Igreja, no curso de sua história, onde quer que se produzam situações de encontro e de acolhimento. E a primeira situação de acolhimento é determinada pelo fato de que os discípulos estão reunidos, ainda que sejam vítimas do temor…; todavia, eles estão reunidos e certamente em oração, dedicados à ajuda mútua e à consolação recíproca: é ali que Jesus se apresenta e manifesta a sua presença.
De que maneira a manifesta? Manifesta-a com os dons da sua presença espiritual: paz e alegria. Inácio captou, nas “Regras para o discernimento dos espíritos”, precisamente estes sinais da presença do Senhor ressuscitado entre os seus: o bom espírito dá paz, alegria, consolação, quietude, torna fáceis as coisas difíceis, remove os impedimentos etc. (cfr. n. 315). Jesus está presente na paz e na alegria, que se traduzem numa missão: uma única missão do Pai para com o mundo, que é aquela de Cristo, agora se torna de todos aqueles que estão nele. Nele, portanto, a missão de cada um de nós encontra a sua confirmação e haure a sua coragem: não somos nós a teimar ao propor-nos certos objetivos e ao querer inculcar aos homens certas mensagens; trata-se de uma missão que nós recebemos, identificando-nos com o Senhor e participando do seu desejo de ajudar amavelmente a humanidade.
E é uma missão que se realiza no Espírito. Jesus enephúsesen (“sofreu”) por eles (20,22). É este um gesto simbólico, que provavelmente evoca o gesto criador de Deus sobre Adão. Por força do Espírito, a missão que recebemos nos torna criaturas novas e diferentes; é precisamente essa nova diversidade que nos permite levar, entre nós e para os outros, a mensagem de que o pecado, isto é, o peso do homem, pode perder a sua força opressiva e desaparecer da realidade, se aceitarmos entrar no Senhor, recebendo o seu perdão.
4. Por fim, aceno apenas brevemente ao último episódio: Jesus e Tomé (vv. 24-29). De um lado, ele nos apresenta a tendência do homem a fechar-se ao mistério; não é fácil ver os sinais da presença de Deus no mundo: alguns a vêem antes, e talvez sejam os tipos afetivos; depois chegam os intuitivos, depois as pessoas lentas e sólidas; mas existem também os céticos, que chegam por último, mas de qualquer forma acabam sempre chegando. Ninguém é excluído, desde que se tenha uma seriedade e uma boa vontade de fundo. A todos Jesus se revela amavelmente, a cada qual segundo o seu modo. De outro lado, o nosso episódio sublinha a bondade de Jesus que busca a maneira apropriada para Tomé, que é diferente daquela de Madalena, de João e de Pedro. Para todos há possibilidade de se abrirem à presença do Senhor. Nem todos os meios são apropriados a todos, mas para todos há um modo e um tempo, que o Senhor conhece. Ë certo que o Senhor quer revelar-se a todos, também aos que parecem mais refratários e que mais o rejeitam. A esta confiança educa-nos a mensagem evangélica, ainda que nem sempre possamos apoiá-la diretamente em experiências concretas, as quais às vezes chegam a dizer-nos exatamente o contrario.
Tomé revê Jesus quando se reúne com os “seus”, com os outros apóstolos: quando aceita humildemente estar com os outros, ainda que não os compreenda a fundo. É evidente que o texto quer sublinhar este particular. Depois o relato termina com uma bem-aventurança, uma das duas únicas bem-aventuranças de João: a “bem-aventurança da fé” — que é esta — e a “bem-aventurança do fazer” (“Bem-aventurados sois vós se, sabendo estas coisas, as puserem em prática”: 13,17). Crer e fazer. Bem-aventurados nós se, abrindo os olhos aos sinais da presença de Deus na nossa vida — assim como é, e não como talvez a sonhamos ou a quereríamos — cremos no poder da ressurreição de Jesus presente entre nós.
Evangelho segundo São João
Carlo Maria Martini
Edições Loyola
S. Paulo – Brasil – 1980