Texto pdf:
Oitava Meditação
TRÉS MODOS DE PRESENÇA DE JESUS
Agora devemos iniciar a análise de algumas dimensões da encarnação. Deveremos fazer isso com paciência e com paz, porque todos nos damos conta de que, quanto mais se avança, tanto mais a mensagem de João se nos apresenta rica; e é pouco, pouquíssimo, o que conseguimos compreender. Peçamos, pois, a graça de tocar ao menos na fímbria da veste do Senhor, de poder comer pelo menos algumas migalhas que caem da mesa joanina. De outro lado, o significado mais profundo do cristianismo não está posto na filosofia ou na dogmática, mas está oculto sob o véu das alegorias e dos símbolos, para revelar-se a quem tiver intelecto espiritual. E aqui, enquanto levamos em consideração o Evangelho de João, pondo-nos à procura dos símbolos e das indicações que nele emergem — também indiretamente — a propósito da presença de Cristo no tempo, apresenta-se-nos totalmente essencial a nossa disposição de ter um intelecto espiritual do Evangelho e das coisas que diz.
Como prelúdio desta meditação — dado que estas são meditações bastante abstratas, e é melhor concretizá-las mediante um prelúdio que nos ajude a meditar — , sugiro a cena da multiplicação dos pães. Imaginemos ver Jesus que multiplica o seu dom no meio da gente numerosa e variada, vinda de todas as partes. E peçamos a graça de compreender esse dom de Jesus, e como ele é multiplicado no espaço e no tempo. Ou, se quiserem (não é mais do que uma variação do prelúdio sugerido por Inácio), peçamos a graça de conhecer o Verbo encarnado em todas as dimensões de sua presença, para poder amá-lo e segui-lo ali onde ele se encontra, em todas as realidades em que ele se manifesta (cfr. EE, n. 104).
A pergunta a que se quer responder nesta meditação é a seguinte: a presença de Deus entre nós, conosco e por nós, a quem se refere? Refere-se unicamente àqueles que encontraram Jesus fisicamente e dos quais se escreveram as vicissitudes no Evangelho de João? Certamente não. Sabemos que João nos apresenta Nicodemos, a Samaritana, o paralítico, o cego, os próprios discípulos em torno de Jesus enquanto são modelos típicos mediante os quais se lê uma ação permanente de Deus no Cristo entre nós. Todavia Jesus Cristo não está diante de nós como estava diante de Nicodemos, da Samaritana, do paralítico; antes, ele retorna ao Pai e insiste em afirmar a necessidade de seu retorno.
Como acontecerá, pois, o nosso contato com Deus entre nós em Jesus? Será apenas um contato mediante a recordação, ou a leitura do livro, ou a proclamação do livro entre nós, ou a pregação que narra seus fatos? E isso já seria algo, porque traria para junto de nós ao menos o espírito de Jesus, entendendo o seu “espírito” (com minúscula) como a continuação de sua obra; seria este, em outras palavras, o modo pelo qual Marcos coloca a ressurreição: a obra de Jesus avança, a sua carga ideal continua no meio da humanidade.
Mas Jesus nos disse algo mais na sua pregação. Tomemos, por exemplo, o versículo conclusivo da aparição a Tomás: “Felizes os que não vêem e crêem” (Jo 20,29); e ainda no discurso de revelação: “É melhor que eu vá” (16,7). Portanto, o desaparecimento físico de Jesus induz maneiras permanentes — e de certa forma melhores — da sua presença: modos para nós mais úteis. E por que mais úteis? Porque mais universais no espaço e no tempo, e mais apropriados a educar para a verdadeira busca do Cristo nas realidades do mundo.
Por isso queremos meditar sobre alguns destes modos de presença de Jesus; e os escolho de tal forma que lhes dêem possibilidade de refletir ainda sobre outros. Sobre alguns destes outros modos nos deteremos em seguida, mas certamente não poderemos exaurir o assunto. Os três modos que escolhi são: a economia sacramental, a economia comunitária, a economia do Espírito. Falo em “economia”, porque não gosto de falar da presença de Jesus nas coisas e encontro também alguma dificuldade em falar da presença de Jesus nas pessoas, porque tudo isso tende um pouco a formas de idolatria ou de mistificação. Falando, ao contrário, de “economia” (isto é, de relações entre coisas, pessoas e situações), alude-se a uma presença de Jesus que é mais apta a purificar o espírito, dado que inclui significados ativos e dinâmicos, pelos quais somos subtraídos à tentação, sempre à espreita, de fechar-nos em atitudes de tipo idolátrico.
No Evangelho de João, Jesus manifesta modos de presença e de operação salvífica que o cristão iluminado, em particular o presbítero — que já tem uma experiência própria destas coisas — reconhece nos gestos que se realizam por ordem de Jesus na comunidade. Com efeito, o Evangelho de João, enquanto apresenta gestos, modos e ações de Jesus, na realidade indica-nos, em transparência, gestos, modos e ações que dizem respeito à vida da comunidade. Por isso mesmo a mensagem é a própria presença de Jesus lida e vista nestes gestos comunitários.
1. Vejamos algum exemplo a propósito daquela que chamamos a economia sacramental.
Em Jo 3,5 Jesus fala a Nicodemos de um renascimento da água, que realiza em nós a obra da regeneração. Assim como é dita, esta palavra é totalmente misteriosa. Mas se lermos todo o discurso a Nicodemos (3,1-21), pensando que se trata de uma catequese batismal, então teremos a chave interpretativa: aqui se fala de um renascimento da água, na comunidade, a qual manifesta a presença de Deus relativa àquela transformação que Jesus anuncia a Nicodemos.
Da mesma forma, em todo o relato do cego de nascença (9,1-39), pode-se perceber uma instrução sobre o batismo, entendido corno iluminação do cristão através de etapas progressivas, nas quais até se poderia identificar momentos catecumenais precisos. O relato do paralítico (5,1-14.24ss.) descreve por sua vez momentos do batismo como ressurreição.
De maneira análoga pode-se falar no que se refere ao tema do pão. Todo o capítulo 6 nos fala de um misterioso alimento, o pão, que é um alimentar-se de Cristo, acolhendo o seu poder em nós. Na realidade, todo o capítulo 6 pode ser lido como uma grande catequese eucarística, que se refere aos gestos realizados na comunidade em que se acolhe Cristo, com o seu poder e a sua presença, por parte de todos aqueles que se alimentam do pão eucarístico.
Jesus anuncia também uma purificação pela sua palavra (15,3) e uma remissão dos pecados aos quais estes serão perdoados (20,23), nas quais se continua sua obra salvífica, a obra que Jesus realizou dizendo ao paralítico: “Os teus pecados te são perdoados”. É o que diz à Samaritana, invertendo assim as situações humanas e levando-as das trevas à luz.
A vida de Cristo, pois, está presente na comunidade através do múltiplo desdobramento da economia sacramental. O que aconteceu ao paralítico, ao cego de nascença, à adúltera, agora acontece no contato com o sinal sacramental. Esta é, pois, uma das formas privilegiadas da presença salvadora do Verbo encarnado entre nós. Mas há algo mais. Se lermos o episódio da crucificação de Jesus, veremos que ali se fala da água e do sangue que saem do seu lado ferido (19,34). Encontramos também uma moldura redacional que insiste sobre o valor do texto: “E quem vê dá testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro” (19,35). Também aqui há um significado comunitário. A água e o sangue representam aqueles sinais sacramentais que são a regeneração pela água batismal e o beber o sangue encarístico de Cristo: são a presença entre nós do Deus por nós, do Cristo que dá por nós a sua vida. Por isso, não temos entre nós apenas o Cristo que perdoa a adúltera, que cura o paralítico e o cego de nascença, mas também o Jesus que morre por nós e nos dá a sua vida e a sua morte, nos sacramentos.
2. O segundo modo de presença de Cristo ao qual acenei é dado na economia comunitária.
Jesus diz que veio “para reunir os filhos de Deus dispersos” (11,52). Ele reza “por aqueles que acreditarão nele pela palavra dos apóstolos; a fim de que sejam um, como ele com o Pai, e todos sejam consumados na unidade” (17,20-23). Jesus prevê e ora eficazmente para esta unidade dos crentes. Por isso, Jesus opera em nós, e continua operando com a sua oração eficaz junto ao Pai, não somente como operava com o paralítico e com o cego, isto é, como força de renascimento e de transformação dos indivíduos, mas também como força de unificação comunitária.
Poderíamos citar aqui outros dois textos: “Eu vos deixo a paz; dou-vos a minha paz” (14,27) e “A minha alegria esteja em vós” (15,11). Jesus age entre nós como elemento de unidade, de amor, de alegria e de paz, constituindo-nos na unidade, a nós que fomos salvos através da economia sacramental depois de tê-lo aceito com a fé. Jesus é a força desta unidade, porque com a sua oração e a sua ação sacramental continuamente a constitui.
Perguntemo-nos agora quais são as leis deste estar juntos com Jesus, enunciadas no Evangelho de João como leis permanentes da comunidade, que garantem a sua contínua presença entre nós. Elas são principalmente duas. A primeira é indicada no comentário do lava-pés (13,12-17): é esta a lei do serviço recíproco, humilde e incômodo. A segunda lei, que varia só pela forma, é o “preceito novo”: “Amai-vos como eu vos amei” (15,12); é preciso dar-se uns aos outros, pagando pessoalmente. Estas são as leis — uma única lei no fundo — que regulam a união comunitária. Evidentemente, João supõe todas as indicações contidas no capítulo 18 de Mateus quanto às regras da vida comunitária na Igreja, mas escolhe, entre todos aqueles preceitos, o elemento essencial, que consiste precisamente na presença de Cristo entre nós como força de unidade e na nossa presença nele através da aceitação e da vida na unidade.
Notemos aqui, a propósito do preceito do amor, que ele é o único preceito que encontramos no Evangelho de João, mas ele é tão importante que é repetido duas vezes: em 13,34 e em 15,12. 17. Como é sabido, em João não se encontra o relato da instituição da eucaristia; ele é substituído — segundo a opinião de alguns — não tanto pelo lava-pés, quanto pela menção do preceito novo: nele se resumiria, pois, o significado que João dá à ceia eucarística. De outro lado, em algumas liturgias orientais proclama-se, precisamente no momento central da eucaristia, o mandamento novo, autorizando assim uma exegese que une diretamente a eucaristia ao preceito da caridade.
Ocupemo-nos, pois, mais de perto deste preceito. Na minha opinião, ele se refere especificamente à caridade mútua intra-eclesial, portanto entre aqueles que, tendo reconhecido Jesus e tendo acreditado nele, são seus amigos e se amam mutuamente, como Jesus os amou. Poderíamos perguntar-nos: está contido nesta passagem o preceito do amor universal? Creio que diretamente não se trata disso. E isso pode causar-nos admiração, porque às vezes se cita este texto para afirmar: o cristianismo é amor para o homem, para todos os homens. Certamente, isto é verdade; mas aqui é ordenado um aspecto particular do amor, que é precisamente o amor intra-eclesial entre aqueles que receberam a salvação do nome de Jesus. Evidentemente, também o Evangelho de João estende o olhar a todos os homens; ali se diz, com efeito, que “Deus tanto amou o mundo (isto é, toda a humanidade), que lhe deu seu Filho” (3,16). Por isso, também o amor dos discípulos se dirige a todo o mundo. E a todos, os discípulos devem levar o Evangelho por amor, visto que lhes foi confiada a missão de difundir o amor do Pai para com todos: “Como o Pai me enviou, assim eu vos envio” (20,21). Mas permanece o fato de que neste texto o aspecto específico é aquele do amor entre nós no interior da comunidade. É nisto que o Senhor insiste. Daqui deriva o absurdo de estarmos divididos nas técnicas apostólicas ou nas várias maneiras de “fazer Igreja”, quando a única maneira dc “fazer Igreja” é a de fazer-nos servos uns dos outros, e a primeira técnica apostólica é a bondade do coração entre nós. Então nos damos conta de que esta insistência de Jesus nos espanta e nos julga, precisamente porque não se trata só de um amor universal e genérico, mas de um amor que exige algo de maneira específica.
Desta caridade intra-eclesial vivida nasce a caridade para com os filhos de Deus dispersos, portanto a força de criar amigos de Deus e de reconhecê-los no caminho para Deus, onde quer que se encontrem. Esta caridade não deve ser confundida com um sentimento genérico de benevolência, ainda que naturalmente o suponha. Ela já dá como certa a existência de um afeto com que os seres humanos se reconhecem: afeto que não é especificamente cristão, mas — graças a Deus — é também ateu, no sentido de que todos os homens como tais podem amar-se e devem fazê-lo, e devem ser ajudados neste objetivo.
Seja como for, a caridade é fruto de uma ação específica de Deus, que se insere na história para dar vivacidade a este afeto universal já existente. Mas considero importante, também do ponto de vista teórico, distinguir as duas esferas, sem confundi-las de maneira genérica.
3. A terceira maneira da presença de Cristo realiza-se mediante aquilo que chamei a economia do Espírito.
No Evangelho de João há muitas menções do Espírito; particularmente importantes são cinco passagens presentes nos discursos de revelação (caps. 13 — 16): cinco menções que podemos dividir como segue:
Há, em primeiro lugar, uma menção introdutiva em 14,16-17: Jesus promete o Espírito. É interessante notar a diferença entre as preposições contidas nos dois versículos: “Pedirei ao Pai, e ele vos enviará outro Paráclito que esteja convosco para sempre” (trata-se, pois, de uma presença permanente do Espírito com os seus) e “O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece. Vós o conheceis, porque permanece convosco e em vós estará” (e isso equivale a dizer: “O Espírito está junto de vós agora, na presença de Cristo: estará em vós quando vos for dado plenamente”).
Depois deste texto introdutório, há quatro outras passagens que estão ligadas duas a duas. Duas se referem ao Espírito como doador e guia (14,26; 16,13); duas se referem ao Espírito como testemunha e defensor (15,26; 16,8-10). Ou seja, supõe-se que os cristãos operem em ambiente de contestação, que se opõe à fé; em tal contexto o Espírito é aquele que os ajuda, estimulando-os e protegendo-os.
Além destas cinco passagens fundamentais, poder-se-iam recordar os “rios de água viva”, que são alusão explícita ao dom do Espírito (7,38s.), como também a afirmação segundo a qual “o Espírito é dado sem medida” (3,34).
De qualquer forma, de minha parte gostaria de tentar responder à pergunta acerca do significado concreto da presença do Espírito na vida eclesial, como presença vinda de Cristo e como força de Cristo em nós. Indico-lhes as seguintes pistas: o Espírito é força orientadora, força unitiva e construtiva, força da novidade e da inventiva, e força de consolação.
a) Antes de tudo, o Espírito é força orientadora.
“Ele vos guiará em toda a verdade” (16,13; cfr. 14,26). O Espírito vos guiará em todo o reto ordenamento das coisas, segundo o plano de Deus. Aqui podemos lembrar o início dos Exercícios, que são feitos para “ordenar-se interiormente, e depois procurar e encontrar a vontade de Deus na disposição da própria vida” (EE n. 1 e 21). Esta é precisamente a principal tarefa do Espírito, o qual põe em nós o ordenamento das coisas que é o próprio Jesus, e que se poderia resumir no seu duplo movimento de saída do Pai e de volta para o Pai. Aqui está, de certa forma, a síntese do que constitui o “ordenamento” em Cristo. O Espírito nos ordena, nos orienta segundo aquilo que foi o duplo movimento de Jesus. E é precisamente tal orientação que se opõe às trevas e à confusão, sobre as quais meditamos no início destes Exercícios.
b) O Espírito é força unitiva e construtiva.
Aqui permito-me citar, deixando o Evangelho de São João, um texto que talvez, seja o mais rico do Novo Testamento sobre este tema: “O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade de coração, fidelidade, mansidão, domínio de si” (Gál 5,22). Isso é o que o Espírito Santo produz na Igreja; ali onde estes frutos são visíveis está o Espírito; e por isso, quando existem estas realidades postas em ação pelo Espírito, Cristo está presente.
c) O Espírito é la força da novidade e da inventiva.
Além de ser esta força unitiva e construtiva, que age através do amor, a compreensão, a paciência, a benevolência e a fidelidade, o Espírito é na Igreja aquela força da novidade e da inventiva. Com efeito, o Espírito é a água viva que continuamente se renova e que continuamente faz encontrar as soluções mais simples para as situações mais intricadas, com toda a novidade e simplicidade que trazem precisamente o sinal das coisas que vêm do alto. Baste pensar no Papa João, que talvez tenha sido uma das melhores indicações desta força simplificadora e transformadora do Espírito.
d) O Espírito é força de consolação.
Por fim, o Espírito é aquele que consola, que sustenta, que está ao lado na provação. A contestação que a fé sofre no mundo é fonte de grande tristeza. Talvez não exista coisa mais triste do que oferecer a fé e vê-la rejeitada, ou então, ter que enfrentar continuamente as interpretações redutivas da fé, que tentam espoliar-nos de nós mesmos, mostrando que a nossa fé não é nada. De outro lado, Jesus preveniu os discípulos: “Vós estais tristes” (16,20). Ora, o Espírito é precisamente aquele que continuamente nos consola, devolvendo-nos o senso do plano de Deus, isto é, a verdade da presença do amor de Deus no mundo, e por isso do seu amor em nós, na Igreja e na humanidade. Por isso Jesus diz: “Não se perturbe o vosso coração” (14,1). Ele mesmo, para dizer a verdade, se perturbou algumas vezes; Jesus se perturbou no momento em que pensou no drama obscuro, de sua paixão (12,27) e perturbou-se diante da recusa de Judas (13,21). Não devemos admirar-nos, pois, se também o nosso coração às vezes é vítima da perturbação. Todavia, Jesus nos convida a não permanecer em nossa perturbação, porque o Espírito nos ajuda numa contra-contestação, que é a capacidade de recolocar as coisas no seu devido lugar e de reordenar o verdadeiro sentido da realidade.
Por isso podemos concluir a nossa meditação resumindo a mensagem de João. O evangelista diz ao presbítero: “Abre os olhos e olha para Cristo, que te vem ao encontro na tua vida de todos os dias: na tua vida sacramental, na tua vida comunitária, e particularmente em todas as tuas atividades nas quais percebes o Espírito que te move, que move os outros, que vos une e que forma a vida eclesial. Cristo está presente em ti”.
Podemos também concluir recorrendo ao colóquio sugerido por Inácio (cfr. EE, n. 14): peçamos a graça de conhecer mais o Verbo encarnado por nós, reconhecendo-o na economia sacramental, na vida fraterna e na economia do Espírito, para poder amá-lo e segui-lo assim como ele se apresenta a nós.